Muita expectativa havia se criado em torno de “O Diário de Um Jornalista Bêbado“, pela sua excêntrica sinopse e também pela atuação de Johnny Depp (“Piratas do Caribe 4 – Navegando em Águas Misteriosas”).
O resultado, porém, foi muito aquém do esperado pelos produtores. O
longa amargurou em pouco menos que US$ 17 milhões mundialmente, com
orçamento de US$ 45 milhões. Contudo, em recente entrevista para o The Guardian, o ator principal transferiu a culpa do fracasso da película para um outro fator: a burrice dos americanos.
“Eu acredito que esse filme, independente do que faz [dinheiro] em, você sabe, Wichita, Kansas [cidade do centro dos EUA],
essa semana – o que é provavelmente algo em torno de US$ 13 mi – não
faz diferença alguma. Acho que é um filme inteligente. E muitas vezes,
fora das cidades grandes dos EUA, não é isso que eles querem”, declarou Depp.
A reportagem do tabloide foi rapidamente contatar cidadãos de Wichita que logo deram sua réplica.
“Pessoas possuem esse preconceito sobre cidades como Wichita e cidades do Centro. Já que seu filme não foi considerado sucesso de crítica e o público não foi atraído pelo mesmo, obviamente ele [Depp] está tentando jogar a culpa em públicos que ele considera ‘não-inteligentes’”, disse um cidadão.
Deixando de lado os americanos, para se ter uma comparação mundial, pega-se como base o famoso site RottenTomatoes,
o qual reúne as críticas profissionais de todo o globo, combinando com
as avaliações das pessoas, e mede o quão “fresco é o tomate”, no caso o
filme. “O Diário de Um Jornalista Bêbado” é 51% “fresco”. O longa
estreará em terras brasileiras em 23 de dezembro. Será que seremos tão
“burros” quanto os americanos?
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